Se a Lei do Nepotismo fosse
cumprida no Piauí, o governador Wilson Nunes Martins já teria pago inúmeras
multas, perdido o mandato ou sido preso.
Primo de Wilson, ele desembarcou
recentemente de uma das diretorias da Companhia de Desenvolvimento dos Vales
dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf) depois do embrulho político entre
PT e PSB.
Para não ficar sem um naco
público, a máquina nepotista do governador o encaixou na estatal que trata e
distribui água potável para a maioria dos piauienses.
Antes desta peregrinação, porém,
Zé Nunes já havia ocupado a vaga de Superintendente de Articulação
Governamental, no Palácio de Karnak, ou seja, o chefe de gabinete de Wilson
Nunes Martins. Com a indicação para a Codevasf no início deste ano, sua
vacância foi preenchida por outro filho de um dos tios do governador: Jose Luiz
Matins Maia.
Depois do polêmico e sinistro
episódio da “subdelegação” da Agespisa, Zé Nunes apimenta a posição dos
críticos que sustentam a tese de que Wilson Nunes tem interesse nessa jiriquita
onde o “subdelegado” entra com a virilidade e o Estado entra com o orifício
circular corrugado, eufemismo que a linguagem popular chama de Acordo de
Oeiras.
Infame trocadilho que circula na
empresa: “As águas vão rolar e tudo vai terminar em Agespizza”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário